Entre as ideias enviadas, estão sendo selecionadas propostas das diferentes regiões do país, destacando a expressão local e promovendo a igualdade de gênero, raça e etnia. A bolsa para os escolhidos possui o valor de R$ 50 mil
Os(As) candidatos(as) estão sendo avaliados(as) pelo Conselho do ICL e sua Equipe Curatorial, conforme:
1 - A relevância temática da proposta do webdocumentário.
2 - A profundidade técnica e informativa da proposta do webdocumentário.
3 - A trajetória do(a) candidato(a) e sua participação em equipes plurais.
Descrição:
A Fronteira Brasil-Guarani é um webdoc com duração de até 60 minutos. A proposta é dar voz e aproximar a luta dos Guarani Mbya e Kaiowá, povos que resistem à violência da expansão predatória do agronegócio brasileiro, entrincheirados em retomadas, acampamentos de beira de estrada, reservas e aldeias numa faixa que engloba o norte do Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul.
Durante um mês, no segundo semestre de 2021, iremos percorrer comunidades Kaiowá e Mbya-Guarani para contar as histórias desses sobreviventes que resistem à aniquilação de seu povo e seu mundo, denunciando os responsáveis por esses crimes e fazendo um chamado à consciência do espectador.
O projeto nasce de uma colaboração entre dois cineastas indígenas, um Mbya-Guarani, o outro Kaiowá; Alexandre Werá e Genito Gomes. Genito, além de cineasta, é também líder de uma retomada perto de Amambai, na fronteira Brasil/Paraguai. A resistência, para ele, é um dado do cotidiano. Para ambos, essa é uma questão que ultrapassa o audiovisual.
Objetivos:
Ficha técnica:
Diretor, câmera e tradutor: Alexandre Werá e Genito Gomes
Diretora, pesquisadora, produção: John Nara Gomes
Pesquisador, produtor, montador e finalizador de imagem: Fábio Costa Menezes
Operadora de som, produção, arte, making of: Sophia Pinheiro
Descrição:
O projeto será realizado em 6 meses, no segundo semestre de 2021, em diferentes favelas do RJ - Jacarezinho polo principal. Serão entrevistados moradores, lideranças de favelas, especialistas na área de segurança pública, direitos humanos, saúde mental e lives com lideranças de favela e encontros virtuais da equipe do Portal Favelas.
O documentário pretende qualificar a equipe de jornalistas de mídia popular, enquanto há a produção do filme, apresentando fatos relevantes da violência praticada pelo Estado, sensibilizando o espectador para o sofrimento da população negra e pobre, fazendo frente à cobertura perversa e racista da mídia.
A atuação vai acontecer em parceria com o Lab Jac (pesquisadores de dados) e Portal das Favelas, constituído por lideranças políticas integradas e outros meios de comunicação popular, em articulação também com associações de moradores, militantes e pesquisadores da UFRJ.
Os coletivos devem realizar a escrita do roteiro, farão levantamento de dados sobre as chacinas, o estudo histórico e político sobre as relações de colonialidade, partindo do Jacarezinho. A seleção de notícias será feita pela equipe de jornalistas e técnicos, e faremos também incursões pelas favelas, entrevistando familiares de vítimas, lideranças, juristas e advogados.
Objetivos:
Ficha técnica:
Coordenação geral, jornalista de favela e desenvolvedor da ideia geral: Antonio Carlos Ferreira Gabriel (Rumba)
Co-coordenação do projeto, consultoria na área de saúde mental e violência de estado, assessoria da equipe de produção, roteiro e montagem do filme: Mariana Mollica da Costa Ribeiro Araujo
Produção: Maria de Fatima Lima
Roteiro e pesquisa em segurança pública: Thiago Alves do Nascimento
Jornalista, editor: Xico Teixeira
Comunicadora Popular: Iracema
Técnico em Design: Maysa Gloria Torquato Bispo
Roteiro, direção e comunicação: Bruno Sousa
Descrição:
Em Belo Horizonte, a última década foi marcada pelo surgimento de dezenas de Ocupações Urbanas. Hoje são mais de 120 comunidades, garantindo casa para cerca de 30 mil famílias. O filme “Ocupar, Resistir e Construir” propõe uma abordagem histórica dos últimos 10 anos de luta por moradia na capital mineira, articulando-as com aspectos da conjuntura nacional - como a realização dos megaeventos, golpe de 2016 e eleições de 2018. Sua realização está prevista para iniciar em novembro de 2021.
Partindo das experiências que acompanhamos de perto em Belo Horizonte nos últimos anos, e dialogando com dimensões fundamentais que atravessam cidades de todo o Brasil, essa proposta surge da importância de disputar as memórias dos processos populares de construção das cidades - negadas pela mídia e os narradores da "história oficial”. Será elaborado coletivamente por pessoas da comissão de comunicação do Movimento de Luta nos Bairros, Vila das Favelas - MLB (uma equipe plural composta por moradores de Ocupação, cineastas, urbanistas e estudantes).
Objetivos:
Ficha técnica:
Diretor, Roteirista e Diretor de Fotografia: Edinho Vieira
Diretor, Roteirista, Produtor Executivo e apoio à pesquisa de imagens e acervo: Aiano Bemfica
Diretor, Roteirista, Montador e apoio à pesquisa de imagens e acervo: Cris Araújo
Coordenação de Pesquisa e Roteirista: Maria Soalheiro
Coordenação de Acervo e Roteirista: Letícia Notini
Produtor e Produtor Executivo: Pedro Stauffer
Consultoria em Direção de Fotografia e Finalização de imagem e cor: Alice Andrade Drummond
Captação e Finalização de Som: Marcela Santos
Assistente de pesquisa e Assistente de Câmera: Sthefany de Paula
Assistente de acervo e de montagem: Vaga a definir
Descrição:
“Mutirão: O Filme” é um documentário que acompanha a história de alguns militantes da época em que o bairro da Cohab Adventista foi construído e como estão hoje em dia. Em sua maioria, as moradias do bairro foram levantadas através de mutirões liderados por mulheres.
Através da história particular de algumas pessoas, a narrativa vai acompanhar como o espírito de luta atravessou o tempo e permanece vivo na prática de cuidado e memória da luta no território. Além da luta por moradia, o bairro também é conhecido pela sua luta pelo meio ambiente e o consumo saudável dentro das favelas e periferias.
Serão construídos relatos de memória das lutas neste território, para somar com as lutas em qualquer lugar. O documentário será gravado e editado na Cohab Adventista, no bairro do Capão Redondo, extremo sul de São Paulo, junto ao coletivo Astúcia Filmes.
Objetivo:
Ficha técnica:
Direção: Lincoln Péricles
Produção: Francineide Bandeira
Roteiro: Adriano Araujo
Pesquisa: Jonnas Rosa
Mídias Sociais: Nayê Ribeiro
Fotografia: Ronaldo Dimer
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