Os objetivos do curso são instigar os alunos a conhecer uma filmografia que se distancia dos cânones que costumam ser explorados; ampliar o repertório sobre as mulheres que marcaram a história do cinema e estimulá-los a conhecer e assistir a mais obras dirigidas por mulheres; apresentar diferentes pontos de vista, abordagens, linguagens por meio das obras escolhidas para análise; debater produções fílmicas extrapolando o universo cinematográfico e dialogando com problemáticas do mundo que nos cerca. Dada a relevância e atualidade do tema, o curso possui um recorte raramente visto no mercado, conduzido por uma professora multidisciplinar, com vivência aprofundada no tema abordado.
O que você vai aprender
- Única diretora do Cinema Novo, com A Entrevista (1966) inaugurou uma filmografia que percorreu abordagens em torno da mulher, discutindo casamento, liberdade sexual, religião e a sua imagem na mídia.
- Em seus documentários, capturou mudanças na cultura italiana entre as décadas de 1960 e 1970, que abarcavam a transição de uma sociedade agrícola, rural e religiosa para uma sociedade industrial, urbana e individualista, que deixou muitas pessoas desamparadas socialmente, sem os referenciais de outrora.
- Retratou a vida de pessoas comuns, como professores e operários, e em 1968 se tornou uma das primeiras mulheres a dirigir um longa na Hungria, The Girl, que acompanha uma jovem tentando encontrar seus pais biológicos. Em 1975, ela se tornou a primeira diretora a ganhar o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim, por Adoção.
- A partir do contexto da segunda onda feminista, a cineasta transitou pela linguagem ficcional, documental, experimental, e foi essencial para a construção de um cinema avant-garde, alinhado, essencialmente, a questões LGBTQIA+.
- Estudou produção de vídeo em Berlim. Carta da Minha Aldeia (Kaddu Beykat, 1975), foi o primeiro filme de uma mulher da África Subsaariana a ser distribuído comercialmente. Dirigiu filmes para a UNICEF, mostrando as dificuldades da vida agrícola por falta d'água. Fad’jal (1979) foi o primeiro filme africano selecionado para o Festival de Cannes.
- Medo da sexualidade masculina, atração irresistível pelo que é temido, rivalidade entre irmãos, ansiedade generalizada e o medo de sucumbir à loucura são alguns dos temas presentes na obra da diretora, recém oscarizada por Ataque dos Cães.
- Nome fundamental para se entender o denominado "nuevo cine argentino", começou dirigindo curtas, entre os quais Historias Breves I: Rey muerto (1995), que lhe rendeu vários prêmios em festivais. Dona de obras que causam impacto, seja por sua abordagem das dinâmicas familiares e sociais, da perda da fé e o poder do desejo, seja pelo uso imersivo do som e uma visão meticulosa quanto à forma e ao estilo.
- Com seu primeiro longa, Suzaku (1997), se tornou a cineasta mais jovem a receber a Camera d'Or no Festival de Cannes. Também ganhou o Grand Prix com Floresta dos Lamentos (2007), o Carrosse d'Or em 2009, e foi uma das juradas da competição em 2013. Responsável pelo filme oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. É fundadora e diretora executiva do Festival Internacional de Cinema de Nara.
- Estudou cinema em Beirute e foi premiada na Bienal de Cinema Árabe em Paris com 11 Rue Pasteur (1998). Fez carreira como diretora de comerciais e videoclipes de artistas libaneses e árabes; também fez carreira como atriz. Ganhou o Prêmio do Júri em Cannes e foi indicada ao Oscar de filme estrangeiro com Cafarnaum (2018).
Mestre em Literatura Francesa e graduada em Audiovisual na conceituada Universidade La Fémis, Sciamma é uma das vozes mais potentes do cinema contemporâneo. Se dedica a explorar o universo adolescente, a descoberta e o exercício da sexualidade, construção da identidade e papéis de gênero.
Conheça sua professora
Joyce Pais
Jornalista, crítica de cinema e pesquisadora, pós-graduada em Mídias Digitais, pós-graduanda em EduComunicação, criadora do portal Cinemascope e do Clube das Diretoras. Atuou no jornal O Estado de S. Paulo, é membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e Coletivo Elviras – Mulheres Críticas de Cinema. Já ministrou aulas na Academia Internacional de Cinema (AIC), Casa Guilherme de Almeida, Casas das Rosas e Instituto de Cinema (INC). A convite do Canal Brasil integrou júris em festivais pelo país como o CineramaBC, Mix Brasil, É Tudo Verdade e Kinoforum. Curadora da mostra competitiva de curta-metragem do 52° Festival de Brasília. Diretora e roteirista do documentário em pós-produção, Iracunda, que discute o cinema brasileiro sob o olhar de mulheres que fazem parte dele.
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