As economias que melhor se desenvolvem, desde os países nórdicos (Suécia e outros), até o Canadá, a China ou o Vietnã, usam como orientação central o bem-estar das suas populações, com sistemas fortemente descentralizados e participativos. O Sueco médio participa de 4 organizações comunitárias. O Brasil, país gigante com 215 milhões de habitantes, tem 5.570 municípios, profundamente diversificados: ainda que o governo central em Brasília seja essencial para o nosso desenvolvimento, a apropriação dos processos de transformação pelas próprias comunidades interessadas, em cada cidade ou bairro, é essencial para que o conjunto funcione. Não há ministério que possa conhecer tantos desafios de norte a sul do país. Essa dimensão é amplamente subutilizada e subestimada no Brasil. Ninguém melhor do que as comunidades locais sabe onde dói o calo, que rio está contaminado, que rua vira lama quando chove, onde falha o acesso à internet. O governo central e os governos estaduais devem sim ajudar, pois os recursos são públicos, mas a definição das prioridades, o controle dos resultados, a responsabilização da gestão pública e das empresas, dependem das comunidades se organizarem em torno aos seus interesses. No mundo e no Brasil há inúmeras experiências de iniciativas locais que funcionam. As tecnologias modernas, em particular a conectividade que a internet permite, abrem novos espaços para uma gestão descentralizada e participativa. Soluções institucionais como as organizações comunitárias, parcerias com universidades, consórcios intermunicipais, orçamento participativo e outras formas de organização abrem novos caminhos. Os desafios do acesso ao financiamento, da organização de informação e comunicação, de geração de emprego e renda, de promoção da sustentabilidade ambiental, e inclusive de formação de quadros na área de desenvolvimento local participativo, constituem os desafios que pretendemos estudar.
O que você vai aprender
- Convergência de crises;
- Tecnologias, globalização, meio-ambiente e desigualdade;
- O que funciona: o ciclo virtuoso, os 4 motores;
- O potencial da sociedade do conhecimento;
- Conceito de subutilização de fatores;
- Crise de governança: busca de novos rumos;
- Das nações e blocos aos espaços locais – Milton Santos.
- Conhecimento se comunica: Jeremy Rifkin;
- Potenciais da conectividade (Piraí digital – inclusão digital);
- Parcerias com universidade (Pintadas UFBA - semiárido, tecnologias);
- Gestão de bens comuns, comunidades locais, parcerias internacionais.
- Articulação dos interesses locais: administração pública, empresas, OSCs;
- Articulação urbano rural;
- Comités gestores (Exemplo: Fome Zero);
- Articulação com Estatais (Exemplo: Itaipu);
- Consórcios intermunicipais (Exemplo: Santa Catarina, Penápolis);
- Conselhos de desenvolvimento (Exemplo: Grande ABC);
- Orçamento participativo;
- Redes colaborativas (Exemplo: Casa Verde, Araraquara)
- Redes de exploração (Exemplo: Uber, Ifood);
- Incubadora de redes: (Exemplo: Canadá);
- Apropriação dos bens comuns (Exemplo: Ostrom, Charlotte Hess);
- Gestão do conhecimento (Exemplo: Portland, centros locais de pesauisa, redes);
- Capital social, Putnam.
- Dinheiro virtual: novo contexto;
- Contexto: juros/agiotagem, sobre famílias, empresas e Estado;
- Finanças de proximidade: gera economia local, produção e comercialização;
- Rede de bancos comunitários de desenvolvimento (Exemplo: Palmas, Marica, Heliópolis e Paraisópolis, Pintadas);
- Orçamento participativo: convergência dinheiro público, comercial (agências) e comunitário;
- Bangladesh: Mohammad Yunus; Grameen Bank;
- França: Placements Ethiques;
- Alemanha: Sparrkassen;
- China: hierarquia de bancos – infra, indústria pesada, crédito imobiliário, microcrédito produtivo, crédito para consumo, capilaridade.
- Informações sobre o município, seus potenciais, seus recursos subutilizados, situações críticas (pobreza, ameaças ambientais).
- Parcerias com universidades para realizar pesquisas e estudos.
- IBGE – dados municipais – atlas dos municípios do Brasil.
- Oxfam - informações sobre desigualdade, e sobre municípios.
- Riqueza da Wikipedia, relatórios especializados (Exemplo: Rede Pensan).
- Além do PIB: novos indicadores de desenvolvimento.
- Bolsa família: riqueza dos cadastros.
- O cidadão é proprietário da instituição: é cidadão, não espectador;
- Potencial de consultas online (Exemplo: Portal da Transparência);
- Insuficiência das informações das empresas/corporações;
- Londrina: terminais do computador da secretaria da fazenda;
- Redes locais de comunicação (Exemplo: Jacksonville Quality of Life Progress Report, Soweto);
- Radios comunitarias, mídias alternativas;
- Papel das OSCs: crowd funding etc.
- Transformação do trabalho, tecnologias, economia do conhecimento, redes;
- O ciclo virtuoso: renda, demanda, infraestruturas, empregos, produtividade;
- Operação praia limpa – cadastramento dos desempregados, identificação das especialidades, e pesquisa (ex. Santos, Mauá, municípios litorâneos) – porque matou o turismo.
- Índia – garantia de emprego – Job Guarantee.
- Renda básica local – (Ex. Serra da Mantiqueira)
- Cinturões horti-fruti-granjeiros.
- Situações críticas, diagnóstico local, economia circular;
- Interesses difusos e interesses pontuais;
- Teffé – Amazonia indígena – organização da pesca sustentável, renda básica sem destruição;
- Elinor Ostrom – levantamento de iniciativas locais para assegurar sustentabilidade; das experiencias – administrando os bens comuns;
- SOS Mata Atlântica;
- Cinturões verdes: sugestões Imperatriz;
- China: Comunidades contra o colapso climático Exemplos de reflorestamento, descontaminação da água, preservação do solo.
- Os retrocessos no Brasil - CEPAM, Emplasa, Fundap
- Formando a nova geração (Exemplo: Minha Escola meu lugar)
- Escolas do MST – Florestan Fernandes
- Conceito de capital social (Exemplo: Robert Putnam, Copmunidade e democracia (making democracy work)
- Ordenamento territorial – cepam – ibam – instituicao para formar gente para gerir
- Formação nas universidades (Exemplo: Aménagement du Territoire, Portland) – Oregon
- Conceito de empowerment;
- Conceito de capital social;
- O enfrentamento das crises;
- Discussão sobre o curso no seu conjunto;
- Recomendações para seguir se informando.
Conheça seu professor
Ladislau Dowbor
Economista e professor titular de pós-graduação da PUC-SP. Foi consultor de diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios, além de várias organizações do sistema “S”. Autor e co-autor de cerca de 40 livros.
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