Amelinha Teles narra a história do Golpe de 1964 e como sua família – a Família Almeida Teles – foi sequestrada e torturada por Carlos Alberto Brilhante Ustra no DOI-Codi de SP. Narra os acontecimentos de 1972 e também como, em 2008, a família conseguiu processar Ustra e ganhar na justiça o reconhecimento de que o mesmo torturador, que cometeu “ilícitos absolutos” no DOI-Codi*, uma “casa de horrores”.
*DOI-CODI – Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) foi um órgão subordinado ao Exército, de inteligência e repressão do governo brasileiro durante a ditadura que se seguiu ao golpe militar de 1964.
Maria Amélia de Almeida Teles, mais conhecida como Amelinha, nasceu no dia seis de outubro de 1944 em Contagem, Minas Gerais. Sua militância política teve início no ano de 1960, quando ainda muito jovem, aderiu ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) por influência de seu pai. Ao lado de Criméia, sua irmã mais jovem, foi presa em 1964 logo após o golpe no Quartel do Barro Preto na capital mineira, onde permaneceram detidas por duas noites acusadas de subversão. Em 1968, com o racha interno do PCB, as irmãs, vivendo em situação de clandestinidade desde 1965, decidem aderir ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), convictas da necessidade da luta armada diante da dada conjuntura política. Amelinha, então casada com o militante César Teles, passou a atuar junto à imprensa do Partido. Em sua segunda prisão, ocorrida em 1972, Amelinha, César e Carlos Nicolau Danielli, companheiro de militância do casal, foram capturados pela equipe da Operação Bandeirantes (OBAN). Em sua trajetória carcerária, passou pelo DOI-Codi/SP, Deops/SP, Presídio do Hipódromo e por fim, Casa do Egresso, somando aproximadamente 10 meses de reclusão. Após a soltura, deu continuidade à militância política, que tem entre suas principais bandeiras o movimento feminista e a busca pelos mortos e desaparecidos políticos. Atualmente é coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares e integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. Foi assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo – Rubens Paiva e da Comissão da Memória e da Verdade da Prefeitura de São Paulo (CMV).
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